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sábado, 18 de dezembro de 2010

Refazendo os primeiros passos




Hoje comecei o dia no mercado biológico do Príncipe Real, onde já planeava ir há alguns meses. Desta vez não podia deixar de ir prevenida com a máquina e refiz alguns dos passos do dia em que criei este blog. Quando cheguei passava já das dez e meia, mas ainda havia poucos a enfrentar o frio que se fazia sentir. A cor dos legumes contrastava com o verde-castanho das árvores do jardim e com os agasalhos mais ou menos coloridos dos vendedores e clientes.


Percorri as bancas uma a uma, fotografei-as e comprei legumes para a semana e sentei-me durante alguns minutos na Esplanada Príncipe Real, lá dentro claro está, procurando aquecer-me um pouco com um café enquanto observava duas velhas amigas que tinham partilhado a manhã de compras e estavam agora a afastar o frio e a pôr a conversa em dia em frente a duas chávenas de chá.


Com alento renovado, lá parti a passos vagarosos e nariz no ar, para nada perder da manhã da minha cidade. A R. D. Pedro V tem casas maravilhosas e não pude deixar de reparar nas suas entradas e nos ferros forjados das suas janelas. Pequenos detalhes a contrastar com a imensidão da vista sobre Lisboa com que somos presenteados no fim da rua.



No regresso, parei na pastelaria S. Roque para comprar pão. Acho que nunca lá tinha entrado e nem as horríveis decorações de Natal conseguem esconder a sumptuosidade do seu interior. Não creio que haja ainda muitos espaços assim. Hoje fiquei-me pela rua principal e por uns meros trinta minutos de passeio. Na próxima visita, terei que entrar pelas ruelas e pela beleza da sua simplicidade...

domingo, 24 de outubro de 2010

Pela minha Lisboa...

Na sexta-feira saí do trabalho e ia jantar com uns amigos no Chiado. Com 1h30 pela frente, decidi ir a pé desde as Amoreiras para apreciar um belo fim de tarde na minha Lisboa, à qual tão pouca atenção tenho prestado nos últimos anos. Rato, Príncipe Real, Chiado, a sentir a magia da cidade, os seus cheiros, o final de dia daqueles que não se deixam levar pela rotina... e logo senti falta da minha máquina para registar aqueles momentos e uma vontade enorme de escrever sobre o que via. Senti-me realmente turista na minha cidade, com tudo de bom e mau que isso acarreta. Foi assim que surgiu a ideia: vou conhecer como deve ser a minha Lisboa, juntando a curiosidade que levo quando visito um novo sítio à vantagem de estar tão perto que a qualquer momento posso ver uma coisa nova, vivê-la realmente e ser parte dela... e vou registar aqui esses momentos, esta minha viagem de (re)descoberta. 

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